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ATUALIZADO EM 26.06.2005

TRANSPORTES AEREOS MILITARES ECUATORIANOS - TAME

Foto: Autor Desconhecido
O 727-134 HC-BLF prepara-se para pousar no aeroporto de Fort lauderdale em outubro de 1998

Um dos Boeings 727 da TAME (Transportes Aéreos Militares Ecuatorianos), empresa operada pela Força Aérea do Equador, com 92 pesoas a bordo, acidentou-se na fronteira entre o Equador e a Colômbia na manhã do dia 28 de janeiro de 2002. Não se sabe ao certo o que ocorreu e a aeronave foi dada como desaparecida por mais de 24 horas, até a confirmação de sua queda. "A informação é de que o avião teve um aciente perto (da cidade) de Ipiales, nós não sabemos exatamente onde" (SIC), disse Franco Emilio Erazo, gerente da TAME na Colômbia, ainda na segunda-feira, 28 de janeiro. Ele não tinha mais detalhes e ainda não estava claro o que havia acontecido com o avião, chegando-se até a cogitar na imprensa, a hipótese de seqüestro do 727 HC-BLF, um dos seis 727s operados pela empresa. O vôo 120 da TAME, com 83 passageiros (incluindo dois bebês) e nove tripulantes (entre eles um mecânico e um técnico de operações, ambos viajando de extras), decolou de Quito, a capital equatoriana, às 10h03 (13h03 em Brasília) com destino a Tulcan, nos Andes, segundo o Departamento de Aviação Civil do país. De Tulcan, deveria voar para a Cali, a segunda maior cidade da Colômbia. A última comunicação ocorreu as 10h23 com a torre de Tulcan, após apenas 20 minutos de vôo, quando o comandante Carlos Lopez pediu permissão para pouso na cidade. Daí em diante, não se teve mais notícias do HC-BLF. Até o encontro dos destroços, oficialmente, a aeronave tinha o status de avião "desaparecido" dado pela Aviação Civil do Equador, apesar de extra-oficialmente já se admitir que o 727 havia se acidentado. A cautela devia-se a ser este o segundo avião equatoriano a desaparecer nas últimas duas semanas e na mesma área, pois um avião da companhia estatal de petróleo havia desaparecido 11 dias antes a caminho da cidade de Lago Agrio, sendo encontrado seis dias depois na floresta colombiana e sem sobreviventes.


Região das buscas ao HC-BLF

No primeiro dia, sob mau tempo, as buscas encerraram-se as 17h35 sem que o 727 pudesse ser encontrado. O governador do Estado de Carchi, Édgar Moscoso, adiantou que não se podia confirmar a queda do 727. Vários aviões buscavam, sem encontrar, o vôo 120 e um helicóptero chegou a repetir a rota que o 727 deveria ter feito, sem nada avistar. O aeroporto Luis A. Mantilla foi palco de muito desespero e mais de 200 pessoas passaram toda a noite esperando notícias. As buscas se concentravam ao redor do Vulcão Cumbal, já no lado colombiano da fronteira, onde acreditava-se, estivesse o 727. Este vulcão tem 4.768 metros de altura e fica a 25Km a Noroeste de Tulcan, sendo esta uma rota normal de aproximação para aquela cidade. Alguns camponeses da região diziam que o tempo era muito ruim na manhã do acidente e que eles viram o 727 passar muito baixo e, depois, ouviram uma forte explosão. No dia 30, às 04h30, reiniciaram-se as buscas, com participação do Exército e da Força Aérea (da Colômbia e do Equador), da Polícia, Defesa Civil, Cruz Vermelha, da empresa Tame e de voluntários. Na mesma manhã, o 727 foi encontrado por camponeses na encosta do vulcão Cumbal, porém o tempo continuava ruim, dificultando o resgate dos destroços e dos corpos, pois não existiam sobreviventes. Os restos do 727, após a colisão com o vulcão, espalharam-se por um raio de 200 metros, em terreno íngreme e frio, que só podia ser alcançado após uma caminhada de cinco horas. Mesmo assim, o local do acidente, quando o resgate chegou, mostrava sinais de saque, evidenciando que mais pessoas já haviam chegado ali. Muitos parentes subiram para tentar achar seus entes, mas não haviam corpos inteiros, o resgate pedia para que voltassem, o que nem sempre era atendido.


Mapa da região do acidente - ABC Network

O avião deveria ter decolado de quito para a viagem de 26 minutos até Tulcan às 09h15, mas partiu atrasado quase uma hora, pois o Boeing chegou atrasado de Guaiaquil, sem que os motivos deste atraso inicial tenham sido esclarecidos. 43 dos passageiros tinham como destino Cali e eram Colombianos, com outros sete estrangeiros (dois espanhóis, dois italianos, um francês, um alemão e um cubano). Na terça-feira, dia 29, as caixas-pretas foram encontradas pelo Exército da Colômbia e espera-se que ajudem a desvendar os motivos do choque do 727 com a encosta. O piloto Carlos López, comandava pela primeira vez um Boeing 727 na rota Quito-Tulcan e, por isso, era acompanhado de Jorge Noé, também comandante mas que atuava como instrutor e estava no assento da direita. López, ex-membro da Força Aérea Equatoriana, trabalhava na Tame há quatro anos e tinha 7.000 horas de vôo, 600 no Boeing 727 e já havia operado aquela rota várias vezes como primeiro-oficial. Já se sabe que o 727 estava fora de sua rota normal, mas ainda não foi possível determinar-se o que levou a aeronave a este desvio.

Informações de várias fontes via Internet, em especial do jornal El Comércio, de Quito


DADOS PRINCIPAIS


  • Data e hora: 28.01.02 (Aproximadamente 10h23)
  • Lugar: Vulcão Cumbal - Colômbia
  • Empresa: TAME - Transportes Aéreos Militares Ecuatorianos
  • Vôo: TAME120 - Quito-Tulcan-Cali
  • Aeronave: Boeing 727-134
  • Número de Série: 19692
  • Prefixo: HC-BLF
  • Pessoas à bordo: 09 tripulantes e 83 passageiros = 92
  • Vítimas fatais: 09 tripulantes e 83 passageiros = 92



DADOS ADICIONAIS


        Tripulação do HC-BLF:

  • Comandante Carlos López (Piloto)
  • Capitán Jorge Noé (Co-piloto)
  • Jorge Burgos (Engenheiro de Vôo)
  • Patricio Quiñones (Mecânico - viajando de extra)
  • Franklín Alvarado (Técnico de Vôo - viajando de extra)
  • Ana Coloma (Comissária chefe)
  • María Belén Rojas (Comissária)
  • Patricia Zapata (Comissária)
  • Wendy Rodríguez (Comissária)



Destroços do HC-BLF


Destroços do HC-BLF


Destroços do HC-BLF

O Boeing 727 acidentado foi originalmente da Transair em 30/11/67 com o prefixo SE-DDB e o nome Northern Star. Foi operado depois pela Scanair e pela Phillipine Airlines e vendido em 19.07.84 como HC-BLF para a Tame, empresa aérea da Força Aérea do Equador, onde os aviões também são registrados, recebendo o número 692 (FAE692), juntamente com outro 727 também da Transair, prefixo HC-BLE (FAE691). O avião acidentado, o número 498 na linha de produção da Boeing, utilizava motores JT8D-9A e tinha capacidade para 123 passageiros. Segundo informações divulgadas pela Boeing, em seu comunicado sobre este acidente, o HC-BLF tinha aproximadamente 49.819 ciclos (vôos) e 63.853 horas de vôo.

Fontes: Aviation Safety Network e AirDisaster.Com, Reuters, Yahoo News



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