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ATUALIZADO EM 25.06.2005

UNITED AIR LINES



Foto do N7030U incendiado, o 3º acidente com um 727


ESte foi o terceiro acidente com um Boeing 727, o segundo em três dias e envolveu uma aeronave da United Air Lines, prefixo N7030U, que estava operando o vôo 227 com 91 pessoas (85 passageiros e 6 tripulantes), que saíu de Nova York com destino a San Francisco, com quatro escalas, uma destas em Salt Lake City. Já estava escuro no momento do acidente, mas as condições metereológicas eram boas, com teto alto de nuvens e visibilidade de 40 quilômetros. Assim, a tripulação optou pela realização de uma aproximação visual, diretamente alinhada a pista 34R, utilizando o sistema ILS do aeroporto para o pouso. Porém, pouco mais de 60 segundos antes do impacto o 727 estava voando 400 metros acima da altitude correta para o pouso, mas com uma razão de descida pelo menos três vezes maior do que a recomendada. Nesta hora o co-piloto quis aumentar a potência da aeronave, sendo impedido pelo comandante que, alguns segundos depois, percebeu que estava errado. Porém, já era tarde e mesmo com a potência de decolagem aplicada, o 727 chocou-se contra o solo.

O Boeing 727 atingiu o chão 100 metros antes da pista e com isso perdeu os trens prinicipais. O trem direito quebrou-se para cima e para trás, rompendo dutos de combustível e cabos do gerador 3. A aeronave seguiu arrastando-se por aproximadamente 850 metros, entrando na pista e parando 50 metros a esquerda dela. O fogo, que vinha sendo ainiciado pelo contato da fuselagem com o solo e também pelos cabos cortados do gerador 3, atingiram com maior intensidade o corpo do avião. O incêndio foi tão rápido e severo que causou a morte de 43 passageiros. 48 pessoas sobreviveram, 35 com ferimentos pelo fogo, incluindo-se aí toda a tripulação, de seis pessoas. As investigações do CAB rejeitaram as afirmações do comandante que os motores não responderam a aplicação de potência, culpando-o pelo acidente, ao não notar e corrigir em tempo, a alta razão de descida do 727. Analisando-se os dados deste comandante, verificou-se que ele tinha uma performance inconstante e uma tendência a se desviar dos procedimentos padronizados, desde sua transição para os jatos. Além do comandante, umacomissária falhou em não ser capaz de chegar a sua estação de evacuação no momento do acidente, o que custou várias das vidas perdidas. Assim, depois desse acidente a United iniciou uma filosofia de manter seus comissários perto das saídas de emergência durante os pousos e decolagens, o que depois tornou-se padrão para todas as demais empresas aéreas.

Como resultado deste acidente e do ocorrido em Cincinnati envolvendo um 727 da
American Airlines três dias antes, além de outros dois acidentes fatais envolvendo o 727 em fase de aproximação (em 1966, um com um 727 da ANA e outro na Alemanha, com uma aeronave da Pan Am), uma séria dúvida acerca da segurança da aeronave começou a ser levantada, o que foi prontamente investigado pelo CAB que não encontrou nenhuma deficiência ou característica insatisfatória na performance do trijato da Boeing, pois sua capacidade de ter uma razão de descida maior do que as demais aeronaves da época não era uma falha de design, mas sim uma característica de projeto, visando permitir vôos para pequenos aeroportos e muitas escalas, que necessitam desta capacidade da aeronave de subir ou descer rápido. Como resultado direto deste acidente, a FAA estabeleceu novos padrões de treinamento e regras mais rígidas para a qualificação dos pilotos em sua transição para operação de jatos de passageiros.

DADOS PRINCIPAIS


  • Data e hora: 11.11.65 - 17h52
  • Lugar: Salt Lake City - Estados Unidos
  • Empresa: United Air Lines
  • Vôo: UA227 Nova Iorque - Salt Lake City
  • Aeronave: Boeing 727-22
  • Número de Série: 18322
  • Prefixo: N7030U
  • Pessoas à bordo: 06 tripulantes e 85 passageiros = 91
  • Vítimas fatais: 0 tripulantes e 43 passageiros = 43



Outra imagem do 727, ainda durante os trabalhos dos bombeiros


Fontes: Aviation Safety Network e AirDisaster.Com



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