O 727-81 acidentado, fotografado em Seattle em 1974, ainda com o prefixo N124.
O vôo estava realizando uma aproximação por instrumentos para a pista 11 do aeroporto de Ketchikan, nos Estados Unidos, devido às nuvens baixas e pouca visibilidade no local. A 4.000 pés o 727 encontrou chuva e ao mesmo tempo, sob as nuvens, permitiu aos pilotos contato visual com o solo, decidindo o comandante, proceder em vôo visual. Prosseguindo no pouso, o avião tocou o solo em alta velocidade (145 nós) e com vento de cauda (3 nós). Neste instante, os reversores não funcionaram totalmente, impossibilitando a obtenção de potência total na frenagem da aeronave. A tentativa de desativar o reverso e decolar outra vez falhou, obrigando a tripulação a empregar novamente todos os métodos de frenagem ao avião. O boeing percorreu totalmente a pista, cruzou um pequeno canal de escoamento de àgua e uma pista de serviço, atingindo a estrutura de suporte de uma antena e continuou, parando em uma ravina, a pouco mais 200 metros depois da pista. A provável causa apontada foi a falha de julgamento do comandante, ao tentar iniciar uma arremetida após uma tentativa de parada total da aeronave, iniciada após uma tentativa de pouso muito rápido e longe da cabeceira, resultado de uma aproximação instável. Ainda foi fator determinante, segundo a FAA, a maneira pouco profissional com a qual procedeu o comandante, abandonando a aproximação por instrumentos em tais condições.