IBERIA

Equipes de resgate no local acidente

Em meio a uma pesada neblina, no dia 07 de dezembro de 1983, dois jatos de passageiros colidiram no aeroporto de Barajas, na cidade de Madrid. Um total de 93 passageiros morreram nesta colisão, incluindo os 37 passageiros e 5 tripulantes do DC-9-30 da empresa Aviaco e 51 das 93 pessoas que estavam no 727-200 da empresa Iberia, incluindo um dos 9 tripulantes do Boeing. Incrivelmente, 12 pessoas não sofreram nenhum ferimento no acidente.

Tudo começou quando o DC-9 da Aviaco, prefixo EC-CGS, iniciando o vôo 134 com destino a Santander estava taxiando para a decolagem, cruzando da esquerda para a direita a pista de decolagem 01, na qual o Boeing 727 da Iberia, operando o vôo 350 com destino a Roma, estava em plena corrida de decolagem. O avião da Iberia estava atingindo V1 quando o comandante, vendo o DC-9, iniciou uma ação evasiva, tentando evitar a colisão, o que foi impossível. Imediatamente, um incêndio irrompeu nas duas aeronaves, em especial no 727 que perdeu a asa direita e o trem de pouso principal esquerdo, girando na pista, derrapando e parando na direção oposta a que vinha antes do acidente.

A má visibilidade, oficialmente divulgada como em 300 metros (pouco acima do limite mínimo de operação), impediu que a aeronave da Aviaco percebesse que estavam no caminho errado. Os pilotos que operavam no aeroporto de Barajas reclamaram do pobre controle de solo no local, inclundo a falta de sinais luminosos e avisos de pare nas interseções da pista com as taxiways. Já existiam planos de melhorar a sinalização do aeroporto da capital espanhola, mas as verbas para esta reforma não foram liberadas senão um ano depois do acidente.

O 727-256, prefixo EC-CFJ na cidade de Atenas, em 11 de abril de 1982.

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