O Boeing 727 prefixo YA-FAZ, em foto tirada nos Emirados Árabes em 05 de fevereiro de 1998, um mês antes do acidente.
O Boeing, com 45 pessoas à bordo estava realizando um vôo entre Sharjah e Kabul, com escala em Kandahar. Na descida para Kabul, por motivos ainda não identificados, mas sob mal tempo, colidiu com a montanha Sharki Baratayi que tem 1.000 metros de altura, aproximadamente 100 metros abaixo do cume, abrindo uma clareira de quase 200 metros de largura. O 727 fez seu último contato via rádio quando estava a 28 milhas de kabul. Membros da equipe de resgate encontraram os restos da aeronave perto de Charasyab, 15km ao sul de Kabul.
Antes de confirmar o acidente as autoridades locais disseram que a aeronave estava perdida em um vôo entre Kandahar (de onde saiu ao meio-dia) e a capital, Kabul. O diretor técnico da Ariana, Hassan Jan,
disse que não houve problemas no 727, culpando o mal tempo pelo acidente. O vôo do YA-FAZ deveria durar duas horas e há informações de que nem o aeroporto de Kandahar nem o de Kabul tem radar, devendo as aeronaves operarem apenas no sistema visual. Houve ainda divergências entre o total de vítimas. Inicialmente a CNN informou qua haviam apenas 22 pessoas no 727, mas a BBC, citando autoridades do Afeganistão, subiu este total para 45 pessoas, das quais 32 tiveram os corpos resgatados horas após o acidente.
O vôo da Ariana começou nos Emirados Árabes Unidos e trazia peregrinos que retornavam de Mecca. A empresa é operada pela milícia Talebã e tem uma frota antiga de aviões. Antes do acidente com o 727 YA-FAZ, fabricado em 1981, a empresa já teve outra perda em 13 de janeiro de 1998, quando um Antonov 24 caiu próximo ao Paquistão.
Local do acidente com o 727 YA-FAZ da ARIANA