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Varig

Última Atualização: 13.12.2006

A HISTÓRIA DA VARIG


A Varig, fundada como Viação Aérea Rio Grandense em 22 de junho de 1927, é uma das mais antigas companhias da América Latina (a quarta mais antiga) e também do mundo. Iniciou seus serviços com Dornier Wal e um Merkur, ambos vindos da Alemanha. Como a Cruzeiro, tinha forte influência alemã, mantendo-se pequena até 1942, voando apenas na sua região inicial. Nesta época, já operando modelos Junkers F-13, A-50, Messerschmitt M20b e um Junkers JU-53-M3, começou a voar até Montevidéu, no Uruguai, comprando neste mesmo ano um Fiat G.2 e um De Havilland 89-A, Dragon Rapide. Em 1943, chegou o primeiro modelo norte-americano da empresa, o Lockheed L.10 Electra, seguido do primeiro (de muitos) DC-3 em 1946 e pelo Curtiss C-46 em 1950. Em 1957, vieram os Convair 240 e no mesmo ano a empresa encomendou dois Caravelles e três 707. Os caravelles entraram em operação em 1959, mesmo ano em que a empresa iniciou a ponte aérea Rio-São Paulo, junto da Vasp e Cruzeiro, utilizando seus CV-240. Em 1961 aconteceu o grande "boom" da empresa, que adquiriu a Real Aerovias Brasil, que tinha uma frota grande composta por DC-3, C-46, CV-340/440 e L-1049 Constellations. Ela possuía ainda uma encomenda de CV-990 Coronado, que foram entregues para a Varig. A grande rede de rotas da empresa veio também para a Varig e no mesmo ano, contra a vontade da empresa mas porque já estavam encomendados pela Real, chegaram os primeiros L-188 Electra II, vindos de segunda-mão, da American Airlines.

Em fevereiro de 1965 outro grande salto: a Varig tomou o controle da Panair do Brasil e de sua rede internacional de rotas, recebendo ainda mais aviões, entre eles mais Caravelles e o Douglas Dc-8, o que transformou a empresa gaúcha na maior empresa aérea brasileira, com uma rede de rotas que ia até Nova iorque, Miami e Los Angeles nos Estados Unidos, além de sete destinos na Europa, seis na América do Sul e um na América Central. No final dos anos 60, foram embora os DC-3 e vieram os HS-748 Avro, que ficaram apenas até 1976 na frota. Outros modelos que não duraram na frota foram o DC-8 e o CV-990, pois a Varig preferiu o Boeing 707, do qual possuiu ao todo 16 unidades. No início da década de 70, encomendou e colocou em operação os modelos Boeing 727-100 e 737-200, nas rotas nacionais (na América do Sul) e o Douglas DC-10-30 para suas rotas internacionais de longo curso. Em 1975, a empresa adquiriu a Cruzeiro, que entretanto continuou voando como empresa de identidade própria. Em 1981 chegaram os Boeing 747-200, os primeiros Jumbo do Brasil, seguidos dos A300-B4 e depois de mais 747-300 em 1985 e dos modernos 767-200 em 1986. No início da década de 90, os Electras foram substituídos na Ponte Aérea Rio-São Paulo por Boeings 737-300 e chegaram os 747-400 e os MD-11. Nesta mesma época a empresa absorveu de vez a Cruzeiro e iniciou nova racionalização da frota, retirando os 727-100 das linhas de passageiros e colocando alguns no setor de carga aérea, vendendo o restante juntamente com seus Boeing 707. Em 1997 a empresa juntou-se ao grupo Star Alliance, mas a recessão brasileira do final dos anos 90 exigiu o enxugamento da frota, com a venda dos Douglas DC-10 e dos Boeing 747.

Em virtude dos ajustes, a empresa passou a operar mais modelos 737 (300 e 400), colocando também em suas rotas em 2001 o moderno Boeing 777, os primeiros da América do Sul. Além disso, passou a contar em sua frota com os Boeings 737-700 e 800, dos quais opera sete unidades e tem mais doze encomendados, para substituir os antigos 737-300 e chegou a operar os modelos Boeing 757 e 777 até 2006. Porém, devido ao agravamento da crise, precisou ser amparada na Lei de Falências e quase encerrou totalmente suas atividades em 2006.

Em 2000, a empresa Varig separou de sua estrutura básica o braço cargueiro, iniciando um ambicioso projeto de criar uma empresa de pequenas encomendad nos moldes da Vaspex, que ganhou o nome de Varig Logística ou, simplesmente, Varig Log. Rapidamente, as aeronaves ganharam uma nova pintura, com o logotipo da empresa e adquiriu novas aeronaves, passando a contar com uma frota de cinco 727-100F, dois 727-200F e três DC-10-30. Atualmente, opera com dez aeronaves, dos modelos 727-100F (1), 727-200F (4), DC-10-30F (3) e MD-11F (2). Em breve a empresa prepara-se para iniciar o recebimento de modelos 757-200F. A empresa presta serviços de encomendas em 4.500 municípios do Brasil. (dados revista Flap Internacional - nº 409 - outubro de 2006).


O BOEING 727 NA VARIG/VARIGLOG


A Varig foi a primeira operadora brasileira do Boeing 727, recebendo seus aviões já no ano de 1970, chegando depois a ter 10 aeronaves do tipo em 1990, além de posteriormente transformar vários de seus 727 em cargueiros. A encomenda inicial da empresa em 1970 foi de quatro 727-041 e depois, além de outras unidades, a empresa também agregou ao grupo Varig, os aviões ds Cruzeiro, que incluiam Boeing's 727. Além da operação de passageiros, a empresa também usou seus 727 como cargueiros (PP-VLD/E/G/S/V/W). Os aviões PP-VLE/S/W já foram adquiridos pela empresa (de segunda-mão) convertidos para cargueiros e os demais, foram convertidos após operação na empresa, os últimos em 1989. É importante salientar que vários 727 foram convertidos mais de uma vez na configuração entre carga/passageiros e vice-versa, durante sua vida operacional na Varig, onde até 1974 os 727 de carga não ostentavam nenhuma marcação especial. Após este ano, porém, foi adicionada próximo da cauda, a inscrição CARGA em letras grandes e vermelhas. A empresa passou-se, em 2000, a chamar-se VarigLog e seguiu operando as 5 unidades de 727-100F que eram da Varig, arrendando da Pegasus Aviation em 2000, dois dos 727-200F desativados pela Vaspex, o PP-SFE e o PP-SFF, ambos retomados por falta de pagamento. Estes foram os primeiros 727-200 a ser operados pela empresa gaúcha, voando com os prefixos PP-VQU e PP-VQV. Em 2001, após os bons resultados da empresa (que opera também três DC-10-30F) decidiu-se pela incorporação de mais 727-200F, o que se confirmou com a chegada em agosto de 2002 do 727-2A1F (um legítimo 727 fabricado para a Vasp, serial 21341, PP-SNE) de prefixo N213UP, vindo da UPS, equipado com hushkit e com o prefixo PR-LGB. Outro 727-2A1F (também ex-Vasp, serial 21342, PP-SNF), vindo da frota da UPS, prefixo N214UP, já foi recebido e opera com o prefixo brasileiro PR-LGC. Após o incidente ocorrido em 18 de março de 2002 que retirou de operação o PP-VLV, comentou-se que era iminente a chegada de mais modelos 200 para substituir os modelos 100 (o que não ocorreu). Atualmente, formalmente nenhum 727-100 opera na empresa, mas eventualmente, o PP-VLS e o PP-VLE, que ainda constam na frota, fazem vôos. O PP-VLS, por exemplo, foi visto operando em Salvador na noite de 06 de dezembro de 2006.




Prefixo
Serial/Line #
Modelo
Entrega
Observações
PP-VLA
20422 (0803)
727-41
10/10/70
Ver PP-VLF
PP-VLB
20423 (0810)
727-41
10/10/70
Ver PP-VLG
PP-VLD
20425 (0824)
727-41
23/10/70
Desativada
PP-VLE
19666 (0480)
727-172C
23/10/67
Fora de Uso - POA
PP-VLF
20422 (0803)
727-41
10/10/70
Desativada
PP-VLG
20423 (0810)
727-41
10/10/70
Desativada
PP-VLH
20424 (0817)
727-41
16/10/70
Desativada
PP-VLQ
19595 (0467)
727-95
27/09/67
Desativada
PP-VLR
19596 (0479)
727-95
23/10/70
Desativada
PP-VLS
19508 (0457)
727-173C
22/09/67
Fora de Uso - POA
PP-VLT
19250 (0313)
727-95
16/09/66
Desativada
PP-VLV
19009 (0374)
727-30C
06/03/67
Acidentado
PP-VLW
19507 (0449)
727-173C
06/09/67
Desativada
PP-VQU
22166 (1725)
727-243 (A) (F)
17/03/81
Em Operação
PP-VQV
20880 (1037)
727-2J7 (A) (F)
07/11/74
Em Operação
PR-LGB
21341 (1253)
727-2A1 (A) (F)
19/04/77
Em Operação
PR-LGC
21342 (1256)
727-2A1 (A) (F)
29/04/77
Em Operação


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